REI SUMÉRIO IDDIN-DAGAN COPULADO COM UMA SACERDOTISA EM UM RITUAL ANUAL PÚBLICO

Nos anais da história, testemunhamos uma infinidade de pessoas únicas e, às vezes, tradições bizarras que definiram civilizações e seus líderes. Uma dessas tradições que se destaca em suas características peculiares é o bem documentado ‘ritual conjugal’ do rei Iddin-Dagan, que reinou em Isin (no Iraque moderno) cerca de quatro milênios atrás. Esse ritual envolvia cópula pública com uma sacerdotisa diante das massas.

O ritual enigmático, transcendendo o mero simbolismo, estava enraizado na crença sincera de promover a fertilidade e garantir uma colheita abundante por meio de uma cerimônia elaborada que rivalizava até com a mais extravagante das festividades reais vistas nos tempos modernos. O ritual começou com a preparação meticulosa da sacerdotisa, que “banharia seus lombos,” não uma, mas duas vezes, seguida por um banho de sabão para se purificar diante da promulgação divina.

Em uma performance repleta de misticismo e solenidade, o palco foi montado para Iddin-Dagan assumir o papel do deus sumério Dumuzid, uma divindade associada a pastores e fertilidade, justaposta à sacerdotisa que canaliza a deusa Inanna, a divindade do amor, beleza, sexo e guerra, em uma exibição teatral sagrada da cópula divina. Uma declaração de “O minhas coxas sagradas!” marcou o início da relação ritualística, enquanto o casal se envolvia em um uníssono reverente para agradar aos céus e garantir a fertilidade da terra.

A cerimônia foi mais do que apenas uma união de rei e sacerdotisa; foi um evento público maciço, composto por dez segmentos distintos, onde as ruas ressoavam com os cânticos rítmicos de desfilar prostitutas masculinas, a graça de dançar senhoras e as batidas incansáveis de bateristas anunciando os procedimentos sagrados.

Um elemento essencial desse concurso cerimonial histórico envolveu padres invocando a bênção divina através de feridas de espada autoinfligidas, uma prática dolorosa, mas reverenciada, pintando uma tapeçaria vívida de devoção e sacrifício em homenagem a Inanna. A grandiosa cerimônia culminou em um testemunho visual do rei e da sacerdotisa em abraço sexual, o ato final de devoção destinado a apaziguar a deusa e garantir um ano próspero de colheitas ricas.

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